Dias corridos esses nos quais vivemos... O tempo não parece ser
suficiente para nossas tarefas cotidianas. Vivemos em função do “Ganho de vida”, porém
sem perceber que estamos perdendo- a aos poucos.
Deixamos de lado
os cuidados simples, mas que fazem toda diferença, como uma boa noite de sono ,
uma alimentação maneirada ( irônico isto vendo que o fast food hoje é o melhor amigo
de muita gente), abandonamos até mesmo as pessoas. Digo isto no sentido físico. Não é tão familiar aquele cumprimento com um
sorriso seguido com “oi tudo bem?” ou aquele abraço de recepção de alguém que
não vemos a muito tempo. Até achamos estranho quando alguém nos aborda com um
gesto do tipo e nos pergunta algo (não qualquer pessoa ,claro).
Preferimos a interação com o mundo
digital ao invés de nos dirigirmos a alguém pessoalmente. Estamos
desacostumados com contato humano.
Talvez você pense que é exagero da
minha parte, mas vamos pegar um exemplo para demonstração.
Um grupo de pessoas se reúne e programam
de assistir um filme na casa de um amigo delas em comum. Chegando ao lugar você
logo vai notar que não se pede mais “um copo de água, por favor?” e sim “qual a
senha do Wifi?” Não
demora muito pra perceber que todos ao redor estão com seus respectivos
aparelhos celulares nas mãos, trocando mensagens com outras pessoas ( que não estão
ali presentes) ao invés de conversarem entre
si.
É claro que isso não dura o evento
todo, mas em boa parte dele. Não estou
julgando o uso de câmeras ou postagem nas redes sociais sobre a reunião entre
conhecidos, mas sim a dispersão que essas tecnologias causam no nosso
meio. Muitas vezes deixamos passar (sem
notar) momentos que poderiam ser melhor aproveitados se estivéssemos atentos
uns aos outros.
Estamos carentes do mundo a nossa
volta, da simplicidade e leveza da vida. Mas preenchemos nosso vazio com tantas
distrações obrigatórias que não damos conta da frieza e do menosprezo que
tratamos as coisas mais essenciais existência humana.
Volte para dentro de si e analise sua
vida e pergunte uma coisa a você mesmo :”eu estou realmente vivendo ou apenas
procuro uma forma de me manter vivo?”
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