quinta-feira, 30 de julho de 2015

Hoje O Dia Está Difícil!



Estranha. Diferente. Calada. Seca.
É assim que você me define hoje.
Só porque respondi as tuas mensagens com reticências a mais do que o necessário.
Curioso o fato de você reparar que a algo errado só pelo jeito que escrevo.
Imagino se estivéssemos um de frente para o outro.
Eu agora estaria gritando "me solta" enquanto você balança meu pescoço com as suas mãos.

Entre o tempo que digitas o tempo que respondo o sarcasmo e a quietude reinam!

Até que você se cansa e enfim pergunta " que cargas da água deu em você? " "por qual motivo está tão seria?" "cade os milhares de sorrisos que saltam em teu rosto?"

Nunca fui boa em esconder que estou brava pelo simples fato de que : quando estou brava, fico triste! 

Pra caramba!

E sim quero conversar, mas sem ter que explicar diretamente... Entende? 

Por que você não consegue ler minhas entrelinhas? 
Sempre me surpreendi com o fato de você me descobrir todos os dias.

Mas hoje... Ahhhh ta difícil viu! 

Desculpa... Ta... Fui grossa!
To brava poxa! 
Porém algo me chamou a atenção.
Você se calou. Não respondeu minhas interrogações de volta.
Até que enfim....!!! 

Por isso te amo! 

Por mais que não esteja a seu alcance me entender, você sabe o quanto quero me isolar quando fico nessas situações.
Então... Voltou ao seu vídeo game e me deixou refrescar a mente. 
"Mais tarde eu ligo... Deixa ela descansar".

E nesse mais tarde... Se passaram dois dias... Ahh como você me conhece!

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Seu Moletom Vermelho...

Hoje a noite eu não vou te ver... Nem amanhã... Nem o resto da semana.
É bem, relacionamento as vezes tem dessas.

É preciso fazer concessões. O amor pode ser grande e a saudade imensa, mas o TCC da faculdade também precisa da minha atenção, e a proposta de trabalho que você recebeu talvez não apareça de novo.
Tem que investir alguns dias a mais nele.

Minha mãe está no cômodo debaixo, assistindo algum filme - já me gritou diversas vezes - mas não é do meu costume assistir filme dez horas da noite na quarta feira.
Estou me preparando pra dormir, mas ainda me falta algo.

Não...já me conformei com o fato de que hoje não vou te ver - seu limite para ficar aqui de semana é no máximo oito da noite , foi assim que combinamos - então, não é de você - diretamente - que sinto falta.

Já fiz minha leitura da noite, já fiz meus agradecimentos a Quem cuida de nós todos os dias e já troquei de roupa.
Mas ainda falta algo.... Mas...o que?

Vagando os olhos por meu quarto, avisto um moletom vermelho.
Daqueles largos que muitos brincam ao dizer que me visto com roupas masculinas.

Uso mesmo! Esquenta mais!

Mas olhando para ele, automaticamente lembro de você e penso "o que será que ele deve estar fazendo?"
É aquele moletom que gosto tanto, que "ganhei  de presente" a três meses atrás.

Geralmente ele fica pendurado no cabide, só uso raras vezes. ( assim seu perfume não se perde com o meu na roupa), mas hoje.... Me bateu uma vontade de dormir com ele!
Sem pensar duas vezes VESTI!
Caiu perfeitamente, as mangas cumpridas com certeza, mas estava perfeito!

Pronto! Agora sim, posso me deitar e dormir.
Não sinto o vazio.
Boa noite... Dorme bem!

terça-feira, 28 de julho de 2015

Jardim Secreto

Ontem eu chorei.
De felicidade.
Pura felicidade.
Havia tempos que eu não entrava naquele lugar e me sentia tão bem quanto ontem.
Era uma paz e alegria, daquelas plenas sabe?
Em que você se sente leve, e sem importar e quase que como parte do processo, você se esvazia.

Se esvazia de toda tristeza - pelo menos naquele instante.
Das inseguranças, dos desconfortos, da religiosidade.
Deixa os males do lado de fora, daquele jardim secreto no qual vocês dois - Deus - regam e cultivam.
E simplesmente, flui.

Em meio a tudo isso, tem também as reações.
Somos seres dotados de formas de expressão, cada uma diferente da outra.
E isso é lindo!
Ao meu redor, contemplava e me alegrava com as diversas formas de expressão das pessoas ali.
Mas aquilo que estava na minha frente... Foi IMPOSSÍVEL me conter.

Por um instante, só prestei atenção nele.
Como a cena mexeu comigo.
Meus olhos embaçados quase que tamparam minha visão.

Só digo algo a você meu querido amigo: Deus colocará diante dos teus olhos, transformações das quais só você e Ele sabem.
E atraves disto, você também será transformado!

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Amores De Cafeterias

- Um café por favor?
- Pra tomar agora ou é pra viagem senhor?
- Pra agora por favor.

Eu estava na cadeira ao lado no mesmo balcão em que um rapaz que aparentava estar no auge de seus vinte anos se acomodava.
Assim que a atendente se virou e deu alguns passos, ouvi ele murmurar:
- Mas porque essa formalidade? Eu lá tenho cara de vovô?

Com meu livro na mão. Levantei na altura da boca na intenção de esconder minha risada. Porém fui traída pela mesma.
E assim aconteceu nosso primeiro olhar.
Seus olhos castanhos eram vivos, e ao perceber que achei graça de sua murmuração, sorriu de volta com uma piscadela.
Tímida, voltei meus olhos ao livro.
Foi quando a mesma atendente voltou, dessa vez em dirigiu a palavra a mim.
- Desculpa a demora, aqui está seu cappuccino. Algo mais?
- Magina, não estou com pressa. Não obrigada.
- Qualquer coisa, volte a me chamar. - com um sorriso no rosto, se virou para outro cliente.

Tenho a mania de mexer meu café antes de tomar. Mesmo sabendo que ele já está adoçado.
Enquanto fazia isso, percebi que alguém me observava.
- É bom?
- O cappuccino? É sim...uma delícia - tomei um gole, e o vi estreitar o olhos, como quem observa mais cautelosamente - experimente qualquer dia.
(Confesso que fiquei mais intimidada ainda.)
- É... Pelos seus olhos, ele parece delicioso.
Desculpa mas, você faz parte de algum órgão de proteção?
- Oi? - Perguntei depois do segundo gole - Não, por que?
- Você segura a xícara como quem protege alguém. Seus dedos chegam a se tocar.
- Aaaa... - eu ri - É mania. Sou desajeitada, então gosto de manter tudo firme perto de mim.
Tomei mais um gole. Na esperança que ele quebrasse o silêncio. Mas isso não aconteceu.
Como sempre, ficou me olhando.

Mais um gole, e junto subi a coragem que tinha em mim, e sustentei o seus olhos.
Segundos intermináveis... Até a atendente voltar.
- Aqui, senhor Rafael, seu café . Algo mais?

- Não obrigada... Aliás, tem sim, por favor não me chame de senhor. - Com aquela piscadela, sorriu para a moça, que ficou vermelha de vergonha e voltou ao outro cliente.
- Até que enfim... Estava com saudade desse cheiro desde as 7 da manhã! Já são quase 5 da tarde... Exame de sangue... Jejum... É tão ruim né? - ele falava enquanto mexia seu café.
- Adoro fazer exame de sangue, a melhor parte é a hora de ir embora! - em tom de irônia, respondi a pergunta, ao mesmo tempo, pensando no nome dele.
- Boa! - ele tomou um gole. - Sair do hospital  com certeza é a melhor parte!
- Aaa...sim! Libertador!
Desta vez, nós dois tomamos outro gole.
- Com certeza. Nos liberta direto pra cafeteria mais próxima! - Enquanto ele falava, reparei que ele era de uma beleza única e simples ao mesmo tempo.

Foi quando despretensiosamente, olhei para o relógio atrás dele: 17:15!
Já estava na minha hora.
Rapidamente. Engoli os resquícios de cappuccino da minha xícara, e comecei a juntar minhas coisas.
Quando me levantei, disse :
- Bom, tenho que ir agora. Bom café e um ótimo fim de tarde. Aliás, me chamo Carla.
- Já? Poxa, começamos a conversar agora. Foi um prazer viu Carla.
Me chamo Rafael. Obrigada pela companhia.
Boa tarde pra você também.

Assenti com a cabeça e sai em direção a rua. ( antes que pergunte. Meu café já estava pago).

Quando estava prestes a virar a esquina da cafeteria, senti uma mão em meu ombro. O vento estava gelado, mas os dedos de quem me tocou eram quentes.
- Carla  -  reconheci a voz - Queria muito que continuassemos nossa conversa, se importa? - Ele estendeu o celular na minha direção.
Ta OK, fiquei receosa. Mas algo me dizia que não teria mal algum nisso.
Disquei meu número e devolvi o celular.
- Me mande uma mensagem e se identifique, assim salvarei seu número.- Tentei - sem obter muito sucesso - dar uma piscadela.- Agora preciso ir. Fica com Deus.... Tchau.

Deixei para traz naquele dia, um rapaz com o rosto mais sereno que já conheci.
Com olhos castanhos que brilhavam.

Olhando para frente do balcão da minha cozinha, cinco anos depois, contemplo o mesmo rapaz, com o rosto sereno, porém agora com barba, óculos e um moletom velho.
Ele vem em minha direção com duas xícaras. Uma de café preto e na outra um cappuccino maravilhoso.

Quando segui meu caminho naquele dia, me perguntei que fim teria aquela conversa.
Analisando hoje, descobri que na verdade, foi apenas o começo de algo que duraria a vida toda!

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Sou Toda Abraços!

Sabe aquelas pessoas que "do nada" te dão um abraço?
Prazer... Sou uma delas!

Gosto de sentir pessoas. E toca-las, me remete a ideia de que não importa o passar dos tempos, contato físico será uma das melhores coisas já inventada.

Hoje o toque perdeu seu valor, as pessoas estão se afastando cada vez mais. Isso é tão triste.
Chega doer (drama queen!)

Ver isso acontecendo me da uma vontade louca de sair abraçando meus amigos (até aqueles que não assim tão chegados de contato) e sair declarando meu amor por cada um aos quatro ventos.

Abraços vão bem mais além de braços envolventes entre dois - ou mais -  corpos.

Envolve olhares entrelaçados, o jeito que respira, o som das batidas do coração de outro, até muitas vezes os espaços que poderiam ser preenchidos pelas palavras que faltam, devido ao ar do momento.

Confesso a você que se pudesse abraçar a todos e no instante que sinto vontade, o faria sem pudor.
Mas a recepção delas talvez não seja das melhores. (Vai que alguém me tenha como louca?)

Mas por  muitos dos lugares que passo, meus braços imploram pra que os deixe envolver alguém.
Sempre tem aquela pessoa que as vezes está tão pertinho, mas - talvez- não seja conveniente abraça-la.
Por motivos de : vai que ela reage estranho?

Abraços são arrebatadores. Nos trazem recordações, nos ensinam a valorizar o toque e o mais importante:
Nos misturamos com pessoas. (Talvez misturar não seja o termo certo, mas foi o único que pensei).

Abrace mais... E serás feliz!

Abraços são muito poderosos!

terça-feira, 21 de julho de 2015

Os Dois Lados da Moeda

A quem diga que ficar sozinho faz mal. Mas também tem aqueles que defendem que ter um tempo pra si mesmo é muito saudável.

Bom...não sei qual lado fico (sou a indecisão em pessoa), mas gosto dessas duas linhas.

Gosto de ter meu espaço, meu momento. Sempre fui de ficar na minha - principalmente dentro de casa - no meu quarto, crio o mundo que eu quiser. Venço batalhas que eu mesma levei a acontecer.
Imponho e ultrapasso meus próprios limites.
E me convenço de que naquele momento,talvez a companhia de alguém não seria de bom grado.

Mas quando estou em sociedade me misturo - muito bem, é oque eles dizem - jogar conversa fora, rir, sentir pessoas e olhar nos olhos dos outros, também me traz satisfação.
E nessas horas tambem digo que não seria nada conveniente deixar o momento passar sem aproveitar cada detalhe dele.
Sem sequer suspirar, sem ao menos ouvir e se surpreender.

É claro que ficar sozinho - lembrando que sou a favor da felicidade e não do orgulho ou desapego -  é maravilhoso.

Você se descobre. E também aprende acima de tudo a se amar e a ser feliz sozinho.

Só que chegara um dia em que você sentirá vontade de ter alguém por perto.
Lá no fundo bate uma certa - e mais do que saudável - saudade de algum colo.

De sentir aquele afago nas costas, de ouvir palavras ao pé do ouvido.
De conversar até de madrugada, rir na companhia de alguém até a barriga doer.

Da segurança de saber ser feliz junto de uma pessoa, e desfrutar da beleza e que é ter a vida compartilhada.

domingo, 19 de julho de 2015

Senta Aqui Vamos Conversar...

Olá.... Lembra que algum tempo atrás te contei sobre meu "potinho de palitos de sonhos"?
Bom vim aqui falar dele de novo!!!

Sabe, vocês são meus amigos então me sinto a vontade.

Os sonhos que coloquei lá, estão se realizando... Aos poucos... E vocês são parte disto.

Como já sabem, estou vivendo um momento maravilhoso: meu primeiro emprego! (Desculpa se pra você isso for algo simples demais... Mas o simples me encanta)
E só estou a menos de dois meses lá, e nesse meio de felicidade algo aconteceu.

Vamos voltar um pouquinho no tempo OK?

Sabe quando você fica meses, noites, madrugadas orando a Deus por algo que parece - embora lá no fundinho do fundinho você sabe que vai sim - que não vai acontecer?

Pois é... Nesses dias a impressão que temos é que : agora é só eu e Deus! Mais ninguém - pelo menos não diretamente - por conta da questão de que não a pessoa que possa fazer algo a respeito senão Deus.

Muito tempo se passa, e você descobre que várias coisas, e uma delas é que : primeiro a mudança deve acontecer em nós... Antes de nos conceder qualquer coisa vinda dos Céus, é preciso ter o carácter forjado.

Mais conhecido também como : preparo, transformação,  molde.... Enfim.... É Deus nos tratando - achei essa expressão melhor - para que aquilo que você persiste - isso... Continue persistindo OK?! - chegue e seja bem administrado.
Entende?

Esses dias ouvi uma amiga minha dizer que " tem situações que vai além do nossos entendimento, mas o seu único propósito (ou talvez tenha outros) é nos ensinar a confiar em Cristo.

Foi oque aconteceu comigo.
Felizmente ninguém poderia me ajudar.

Hoje eu sei que Deus tratava não só com aquilo que eu pedia - como disse, persistência - mas sim, me tratava também.

Aprendi várias coisas.
Primeiro: ser grata
Segundo: confiar Nele.
Terceiro : sempre persistir.
Quarto: não olhar para as circunstâncias de frente, e sim olhar de cima (falo mais sobre isso outro dia).
Quinto : aprendi a orar. - a prática leva a "perfeição ".

Enfim... Várias coisas.

E fui seguindo dessa forma durante muito tempo. Com a única certeza que Deus me ouvia e responderia.

Até que um dia telefones tocaram e recebi a ligação de uma empresa.
Fiz todos os processos e o resultado vocês acompanharam.

Foi aí que aquilo que eu pedi tanto - talvez acho que até mais que um emprego - apareceu repentinamente.
Assim " PAH! "

Senti como se um acúmulo de respostas me invadissem.
Eu vou te confessar algo "estou tão assustada"!

Quero pegar esses acontecimentos e deixa-los bem pertinho de mim.
Assim... Pra ninguém roubar.
Pra nunca mais deixar ir -fazer um potinho só pra eles .

Bom... Acho que só cheguei até aqui pra te dizer " Persista!"

Espero que tenha te ajudado... Orações são ouvidas e restaurações de fato acontecem... Porque Deus realiza - e se alegra muito - nossos desejos e sonhos.

Se você tem um anseio, e entrega nas mãos Dele.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Felicidade Autêntica

Existem coisas, momentos, pessoas... Que nos deixam maravilhados não é verdade?

Pode ser o enfeite de geladeira da sua mãe, o dia que você andou de metrô sozinho pela primeira vez, ou aquele "crush " do seu colégio - que a maioria não vê graça, mas para você ele é um ser humano incrível - o que importa é a sensação que fica.
Eu costumo chamar esse fenômeno de "felicidade autêntica".

Daqueles que não precisa necessariamente de ter uma segunda pessoa envolvida - pelo menos, não que ela saiba que tem algum envolvimento - para ser algo grandioso!!!!!

Cada pessoa lida e demostra isso de um jeito. Que aos olhares alheios pode ser algo estranho.
Como por exemplo : sorrir do nada, falar sozinho, roçar os pés, puxar fios de cabelos, bater palmas sem parar, dar uma ultra mega power gargalhada em público, chorar... Enfim várias formas.

E para mim, essa é a parte mais legal!

É nessa hora (reação), que entra a parte da " autêntica " do termo que já disse anteriormente.
Gera na pessoa uma reação meio fora do contexto que ela está... Entende oque estou dizendo?

É fantástico! De verdade!

Por isso, continue demostrando sua felicidade por coisas, pessoas, momentos e afins, da forma mais serelepe e espontânea que puder (e quiser).
Sinta o seu momento e viva ele também.

Precisamos de um pouquinho de loucura diária... Senão... Já viu né?!

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Eu Quase Voltei...

Eu quase voltei.
Quase.
Faltou bem pouco.

A porta estava a cinco passos de mim, aberta - você tem um jeito de presenciar partidas que eu nunca vou entender - com um garoto que assim como eu, estava com os olhos vermelhos de choro, com as mãos bem fechadas coladas ao corpo.
Me permiti olhar  pra trás, e única imagem que vi foi, um par de olhos baixos.

Detestei isso.
Hora do elevador. Estava vazio.
Espelhos para todos os lados.
Por mais que tentasse, não conseguia evitar de olhar meu reflexo - acabado - neles.

Quando entrei no carro, eram apenas lágrimas.
Doloroso, como todo fim é.
Como já disse antes, você não precisa ficar se não quiser.

Mas... O problema era que : eu sabia que as poucas frequências estavam nos matando.

Então... Deixei ir.
Bom, não completamente. Apenas pedi um tempo.

Eu detesto ver pessoas sofrendo, prefiro tomar o lugar delas.
Nem sempre isso da certo. E foi oque acabou de acontecer.

Até três horas atrás, estávamos no seu sofá conversando - eu já sabia oque aconteceria a seguir - rindo das reações estranhas que o Gary fazia.
Agora, eu estava chorando no estacionamento do prédio.

Ouvindo suas últimas palavras "você não precisa fazer isso".
Mas eu precisava e ambos sabíamos.

Me pergunto se algum dia você vai me perdoar.
Se sim... Espero que seja logo.
Quero voltar a olhar nos seus olhos e me perder neles.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Me Perdoa?

Desculpas... É isso que venho aqui te pedir.
Será que você pode me perdoar?

Já faz uns dias que estou ausente. Eu sei.
Mas acontece que justificativas uma hora cansam.
Você não é obrigado a ficar aqui se não quiser. Fique a vontade para ir embora.

Só deixo aqui meus agradecimentos por tudo que me ajudou.

Eu sei que você entende meus sumiços, minhas respostas atrasadas, minha ausência nas redes socias.
Porém eu sinto... Mesmo de longe, que isso acaba com você.

Já está enchendo o saco - acredite pra mim, está do mesmo jeito. Talvez até pior - e por isso tinha que vir aqui, fazer a única coisa que está ao meu alcance.

Me perdoa?

Não lhe prometo nada, apenas digo que vou tentar ao máximo não te deixar no escuro ok?
E então, estou desculpada?

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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Deixo ir...traz de volta. Sinto Saudade...

Cansada, é assim que me defino.

Mas não cansada de trabalhar ou estudar -com respeito a isso estou bem tranquila - mas minha mente, meu coração passaram por uma semana difícil.
Eles estão perdidos - de certa forma - confusos e um pouco tristes.

Inquieta, já não aguentava mais o pesar e ter que esconder isso das pessoas só piorou a situação.
Fui atrás de respostas.
E no fundo de tudo, as encontrei.
De certa forma, por um momento odiei o que vi.

Saudade.

Uns minutos ali, a sós com ela, e foi o bastante para me familiarizar.

OK. Ela não é tão ruim assim.

Apenas rejeitei a ideia dela me perturbar durante dias.
Bem, ainda estou me acostumando.

Pelo menos agora, não estou tão cansada.

Vivo em uma montanha russa, hora estou alegre, hora essas presepadas acontecem.

Mas a verdade é que eu já sabia que algo assim ia acontecer... Meu único erro foi não me preparar...
E a quem diga que a saudade que existe aqui é de algo único.
Digo a você que não se engane, pois muitas coisas me fazem falta.

Aos poucos descubro, alimento e depois - quem sabe - acabo com ela.
Não sei...está cedo pra decidir isso ainda.

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sábado, 11 de julho de 2015

Poema: A Verdadeira Liberdade

Oi, tudo bem? Ultimamente venho pensando o quando precisamos ser livres e que não devemos nos influenciar pelas dores que passamos... E acabei encontrando esse poema lindo que se encaixa, ó:

A Verdadeira Liberdade
A liberdade, sim, a liberdade!
A verdadeira liberdade!
Pensar sem desejos nem convicções.
Ser dono de si mesmo sem influência de romances!
Existir sem Freud nem aeroplanos,
Sem cabarets, nem na alma, sem velocidades, nem no cansaço!

A liberdade do vagar, do pensamento são, do amor às coisas naturais
A liberdade de amar a moral que é preciso dar à vida!
Como o luar quando as nuvens abrem
A grande liberdade cristã da minha infância que rezava
Estende de repente sobre a terra inteira o seu manto de prata para mim...
A liberdade, a lucidez, o raciocínio coerente,
A noção jurídica da alma dos outros como humana,
A alegria de ter estas coisas, e poder outra vez
Gozar os campos sem referência a coisa nenhuma
E beber água como se fosse todos os vinhos do mundo!

Passos todos passinhos de criança...
Sorriso da velha bondosa...
Apertar da mão do amigo [sério?]...
Que vida que tem sido a minha!
Quanto tempo de espera no apeadeiro!
Quanto viver pintado em impresso da vida!

Ah, tenho uma sede sã. Dêem-me a liberdade,
Dêem-ma no púcaro velho de ao pé do pote
Da casa do campo da minha velha infância...
Eu bebia e ele chiava,
Eu era fresco e ele era fresco,
E como eu não tinha nada que me ralasse, era livre.
Que é do púcaro e da inocência?
Que é de quem eu deveria ter sido?
E salvo este desejo de liberdade e de bem e de ar, que é de mim?

Álvaro de Campos, in "Poemas (Inéditos)"
Heterónimo de Fernando Pessoa


Gostaram? Até sábado que vem ♥ 

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Oportunidade de Amar...

Fones nos ouvidos, música tocando mas meus pensamentos estão longe... Bem longe...
Me deparei com uma foto sua nas redes sociais.
E comecei a questionar "por que cargas d'água me apaixonei por você?"
Uma menina de 15 anos, que julgava amar como mulher de 25.
Dizia que meu amor por você era verdadeiro... E vou confessar que sim: era amor. E não paixão.
E sim era verdade. Mas hoje ele não mora mais em mim.
Mas a questão aqui é: por qual motivo cheguei a esse ponto?
Falam que essas coisas não tem explicação... E realmente, algumas situações não há como explicar.
Porém, lembrando daquela época, fui atrás de respostas.
Sempre me apaixonei por meninos que não eram muito bonitos, super inteligentes e mais esse monte de características que são postas no pódio por muita gente.
Pra despertar o melhor dos sentimentos em mim não é preciso muito esforço.
(Não estou dizendo que sou boba, ok? OK!)
Gosto de senso de humor (e ao meu ver, você tinha isso). Nunca vi alguém se divertir tanto fazendo piada do meu 1,53. (Acho que cresci 1cm).
Sempre caia na gargalhada com as coisas sem sentido que você falava.
Eu gostava do som da sua risada. To falando sério! Gostava mesmo.
Não sou a louca apaixonada por gente alta - até porque não exijo dos outros algo que nem eu tenho - mas das poucas vezes que senti teu abraço, seu coração estava na altura dos meus ouvidos.
Talvez isso soe de forma estranha. Mas ouvir as batidas do teu coração (calmo por sinal, diferente do meu), me trazia segurança. Gostava de sentir essa segurança.
Diziam que suas roupas combinavam com as minhas.
É... Talvez combinassem (ou combinem, afinal não mudamos muito).
Gostava de suas roupas, do seu cabelo desarrumado.
Do seu boné com aba virada pra trás.
Você sempre estava com as mãos nos bolsos das calças.
Sempre achei isso curioso.
Mas - para mim - era charmoso.
Lembro de quando falamos de faculdade. Você queria cursar comunicação.
Fiquei surpresa com isso - até hoje você foi o único menino que conheci que não dava bola pra engenharia- e imaginei quantas conversas poderíamos ter.
Daquelas que um café fresco é sempre bem vindo.
Falando nisso, nossas conversas sempre eram um tanto quanto profundas.
Do tipo que você fica o resto da dia pensando nelas...Me fazia tão bem.
Por esses - e com certeza mais uma porrada de motivos - foi que me apaixonei por você.
E não que eu não sinta falta, apenas prefiro as lembranças boas.
Evito pensar que várias vezes você me deixou no escuro. E sem explicar o porque.
Mas é que eu gostava de você, com todos os seus complexos, medos, falhas, qualidades que um garoto de 17 anos tem.
Deixo aqui meu muito obrigada - embora eu acho que você já sabia disso - por despertar em mim cada sensação maravilhosa. Por cada frio na barriga.
Pelos dias ensolarados.
Pelos três anos de amor verdadeiro... Por mais que ele não tenha sido recíproco.
Tive a oportunidade de amar.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Conversa entre amigas

Hoje a saudade, a solidão e as lembranças vieram me fazer uma visita.
Convidei cada uma para sentar ao meu lado no sofá.
Começamos a conversar.

As três se fundem ao mesmo tempo que se separam.

Conversamos sobre meus antigos sonhos, minhas listinha de desejos.
Até mesmo a minha indecisão entrou na roda da conversa, meus antigos amores e paixões.
Tudo que faz parte de mim e que em conjunto formam o ser que sou hoje.

Rimos das vezes em que planejei algo que saiu totalmente fora do roteiro, e acabou virando piada.
Choramos com cada momento em que me recordava das perdas que tive. As últimas duas foram repentinas e uma seguida da outra.
Foi nessa fase que aprendi a caminhar sozinha, pois vi meu apoio indo sem ao menos se despedir.

Suspirei ao lembrar de cada lição e valor que agreguei.

Por aquilo que batalhei, de ver onde cheguei e temi de certa forma, do amanhã que eu não enxergo.
Depois de tudo isso, descobri que elas não vieram até mim a toa.

As três juntas, me mostraram que ainda tem muito mais por vir.
Muitas coisas a descobrir, muitos amores pra viver, muitas aventuras, muitos medos, algumas poucas (ou não) inseguranças, muito chão pra batalhar mas me garantiram que meus olhos contemplaram cada conquista.

Colocaram na minha frente, um leque de emoções e sentimentos.
Foram um pouco mais a fundo, e tiraram de dentro da minha alma um resquício da minha essência e disseram " você pode ter o mundo em suas mãos, mas será tudo em vão, se você não levar ele com a mesma essência de quando tudo começou ".

Ao irem embora, deixaram comigo a sede pela vida, a ansiedade pelas coisas novas e como sabiam que eu não conseguiria lidar com tanta empolgação, ,junto do sofá deixaram também um tanto de calmaria.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Radicais

Acho engraçado a reação de algumas pessoas a atitudes que pra outras tantas, parece ser algo bem corriqueiro.

Esse fim de semana fiz algo que planejava a meses: cortei - de verdade - meu cabelo. (Aí você pensa, "e precisa se planejar pra isso?. E eu te respondo " sim... Precisa ").

E ao aparecer com as madeixas curtas e a nuca fresca em plena segunda feira de sol no trabalho, enxerguei olhos arregalados de susto.

Deixo claro aqui que no meu meio profissional, não se pode andar com cabelo solto a menos que seja curto.

Então estava sempre de coque ou rabo de cavalo. Ele era bem comprido.

"Meu Deus!!! Você cortou o cabelo?! Como você é corajosa ", ao mesmo tempo que falavam levavam as mãos a boca em sinal de espanto.

Eu tirava sarro daquilo!

Sempre tive cabelo curto, desde bem criança. Raras foram as vezes em que ele foi longo.

E gosto muito de observar o quão intrigada e chocada as pessoas ficam.
Uns gostam, outros já vêem de forma repugnante.

Bom...eu nem ligo! (Momento rebelde)

Mas oque quero dizer com todo esse relato, é que enxergo muitas coisas interessantes que pouco de destacam no espanto das pessoas em relação a " radicais ".

Se parar pra ver, tem um pouco de curiosidade, medo e claro, susto no olhar delas.
E até um tantinho de admiração.

Repare que sempre dizem coisas como " nossa que coragem! "
"Ficou lindo... Mas eu não faria em mim", " por que você fez isso? "

Enfim, é algo realmente bem intrigante.

Me divertia muito enquanto observava minhas colegas de trabalho avaliar meu cabelo.
Mas como sempre digo: não tenho paciência pra fios longos!

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Basta apenas curtir ;)

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Segundas Feiras Merecem Mais Respeito!

OK vamos lá. Tudo de novo.

O dia mais frio do ano já passou, não preciso temer os ventos gelados que batiam em minha orelha.

Segunda feira... Por que tanta gente te odeia? Poxa vida, você é tão legal!

Ouço coisas horríveis a teu respeito.

Do tipo: "mais uma segunda?" "já é segunda?" , " o pior dia da semana. "...

Fico me perguntando qual será o problema das pessoas em relação a você.

Elas reclamam em geral, porque parece que " segunda feira" é sinônimo de vida chata, mesmice, trabalho escravo, dia intolerante, dia ruim.... PUF! Balela!

Posso te falar uma coisa? Não fica triste com isso não.

Eles não sabem aproveitar você... Muitos não enxergam o teu valor.

Estão cansados... E consequentemente, tratam os outros dias como se fossem "segunda feira".

Mas nem sempre, o nosso dia ruim caíra numa segunda feira.

Ele pode ser qualquer dia.

Então, não reclame dela. Ela traz consigo, mais uma semana de recomeços e oportunidades.

E cada dia vivido é uma batalha.

Aprenda a gostar dela e verás que ela só terá coisas boas a te oferecer.

domingo, 5 de julho de 2015

A Distância Me Deixou Mal Acostumada

- Amor da licença, você ta na frente da TV.
- Desculpa é que eu vou beber água, to com muita sede.
- Mas até cinco minutos atrás você foi beber água. E até onde sei, a geladeira não está na frente da televisão. Toda vez que passa aí, fica parado com pose de boy esperando o ônibus.
- Nossa amor é que eu realmente estou com muita sede. - gritava da cozinha enquanto pegava a água.

Alguns minutos passaram.
- Paula, que horas são?
Olhei no celular.
- 18:56.
- Eita! Já? Ta na hora da janta! Vamos, o que vamos comer hoje?
- Jantar? Mas a meia hora atrás esse pote de pipoca estava cheio, o chocolate você comeu inteiro e o tempo todo vai até aquela cozinha.
Num tem nada de janta agora não!

Nesse momento eu me estressei.
Mas voltei para meu filme - que por sinal voltei um pouco porque enquanto te dava uma bronca perdi alguma cena- olhei para o lado. Um menino de 20 anos com um bico de uma criança de 3.
Achei bonito. E desnecessário. Mas dei uma risada.

De repente, tem um ser na tapando minha visão novamente.
- Felipe! Que bicho te mordeu?
- To com sede, de novo.
- E por qual motivo você não da a volta no sofá? Ou então, passasse mais rápido?
E para de ficar fazendo pose na minha frente!

Ta OK.... Desculpa. Fui muito rude.

Por fim o filme acabou.
Porém percebi que muitos minutos passaram, e a luz da cozinha estava apagada. Mas você não tinha voltado.

"Eita ferro! Aconteceu alguma coisa.
Acho que fui muito grossa.
Não devia ter gritado com ele.
Vou lá pedir perdão .
Fiquei dois meses sem ver o Felipe, pra quando ele voltar de viagem ser recebido desse jeito?! Não dá! "

Fui a andando, meio que no escuro até encontrar o interceptor e ascender a luz.

- Por que você ta sozinho aqui nesse frio? Volta. O sofá ta quente. E lembra, combinamos de ver um filme juntos.
- Até onde sei, você estava vendo sozinha.

Foi então que me dei conta.
Eu abandonei você.
O droga de tempo! Me acostumei com as quartas feiras sozinhas.

- Felipe. Des... - imediatamente, vi um par de olhos me olhando. Seriamente. Me deixando nervosa.- Desculpa. Eu sei, não estou te dando atenção. Você só queria me ver e conversar. E eu por ansiedade, já mudei os planos. Queria recuperar nossa rotina perdida. Foi mal.

Em momentos de tensão, o melhor com consolo é beijo na testa.

E foi essa sua resposta.

- Paula, eu sei que agora eu agi igual a uma menina pedindo atenção.
E nem eu e nem você estamos certos.
Mas eu tambem queria recuperar nossa rotina perdida.
E sim, eu desculpo você.

Quando te vi encostado na bancada de cabeça baixa logo pensei "pronto! Agora ele vai embora e só vai falar comigo sabe lá Deus quando!"

Porém o Felipe que conheço não tem essas "manias". Ele gosta de conversar, entender e resolver as coisas com um clima mais calmo e uma boa conversa.
O seu esforço pra me chamar atenção - embora não tenha sido nada sutil. E minha falta de atenção não tenha ajudado de primeira - foi recompensado.

- Meu bem, o que vamos fazer então?
- Rede! To com saudade da rede. De olhar as poucas  estrelas e milhares de nuvens com você.
- EBA! - Pulei no seu colo igual a uma menininha.- Sabia que eu nunca mais desarmei ela?
- É mesmo... Então vamos... Lá no
lugar que eu fiquei tinha várias...

Bom... A noite na rede foi como de praxe, a salvação para possíveis brigas.
Eu brincava com seus dedos enquanto ouvia as histórias da sua viagem.

Como sempre, tudo por aqui terminou muito bem!

sábado, 4 de julho de 2015

O Amor


Olá! Tudo bom? Sábado é dia de poemas por aqui, já preparam o coração? Então ó:
O Amor

O AMOR, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
 
E se um olhar lhe bastasse
P'ra saber que a estão a amar!

Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...
Fernando Pessoa


Até sábado que vem!

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Primeiros... Primeiras...

As primeiras (vezes, momentos, emprego, amor, ida ao shopping...) nunca esqueceremos!

E ainda mais se for que nos marca muito.
Tanto de experiências boas quanto ruins. (Mas as boas mais ainda não é verdade?)

Hoje aconteceu algo comigo pela primeira vez!
Logo pela manhã.
Quando me dei conta de que era real, chorei com muito gosto!
(Choro mesmo, sou muito chorona).

Tem determinadas conquistas, sonhos e projetos que arquitetamos de um jeito incrível!
E quando vemos tudo acontecer, simplesmente ficamos diante de algo até mil vezes melhor do que o planejado.... Isso não é FANTÁSTICO?

(eu só espero que tudo esteja fazendo sentido, escrevi eufórica... To treinando essa parte ainda. Portanto, perdão por qualquer coisa)

E voltando a falar de "primeiros (a)", quando ainda nem temos noção do quão longe podemos ir com nossas metas, concretizar tudo de primeira parece ser um desafio.
E que desafio!

Mas nada que duas coisas não resolvam : Fé+Dedicação.

Acredito que daqui pra frente, tantos as minhas quantos as suas primeiras vezes, serão bem melhores!

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem."

- Hebreus 11:1

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Jeito de Ser

As pessoas são dotadas de qualidades maravilhosas - por mais que as vezes pareça ser difícil de enxergar isso - e juntando esse montinho de coisas boas que existe dentro de nós, nasce então o estilo de vida que deve seguir.

Mas antes que você caro leitor, pense que estou falando apenas de : ser alegre, ser positivo, responsável, amoroso.... E por aí vai...
Se enganou!

Qual a graça de encorajar alguém a seguir seus sonhos sem medo e indo aos poucos, sem levar consigo no peito a leve insegurança de não conseguir realizar os seus?
Afinal - tudo bem que nem tudo é assim - temos que ter conhecimento de caso, pelo que vamos falar.

Como vamos levar a alegria a alguém, sem antes passarmos pela tristeza?

Entende oque estou querendo dizer?

As nossas qualidades também abordam nossos medos, nossas manias, nossos valores, princípios, dores que carregamos no peito.

Pra darmos o nosso melhor, é preciso juntar cada pedaço, e nos mostramos inteiros.
Mesmo aquelas partes que talvez sejam mais desagradáveis.