quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

UM DIA MAIS QUE FELIZ!!



Passear com os amigos em geral é uma atividade maravilhosa. Principalmente se for com aqueles que não vemos a tempos ( no meu caso não os via a alguns dias... Tempo suficiente para ter saudade hehe) .

Vocês combinam o lugar, a hora, o que levar pra comer... Enfim, montam todo um cronograma para o passeio acontecer e é claro que em momento algum um indivíduo pensa que alguma coisa pode dar errado.

Então chega o tão esperado momento em que todos se reúnem para o grande evento ( o que na cabeça dos mais ansiosos é) acontecer.
Se seus amigos forem iguais aos meus, adianto logo que as aventuras do dia começaram logo cedo quando ocorre uma troca de horários por conta do atraso de alguém.                                                                                                                                             

 Depois desses enrolamentos por causa de horário conseguimos entrar no trem e fazer o trajeto até o parque. ... Bom... Mais ou menos!

 Quando  saímos da estação, descobrimos que saímos pelo lado errado que não dava acesso pra onde queríamos ir. Então tivemos a brilhante idéia de descermos a rua e dar volta afinal tudo vai se resolver. Só que não!
Chegou uma hora que a gente sabia que não estava dando certo o caminho que estávamos fazendo e as informações dadas pelos guardas não nos ajudaram em nada ( perguntamos pra três homens e ninguém sabia nos explicar !)  mas o tempo todo cantamos,rimos e nos divertimos muito com nossas próprias trapalhadas e idiotices e não deixamos o desespero tornar tudo chato e complicado.

Continuando... Depois de muito tempo andando, subindo morros, atravessando avenidas perigosamente (porque somos radicais) e reclamando de fome, conseguimos chegar ao parque! Uhuhuh!

Fomos logo procurando um lugar pra sentar e lanchar, e mais uma vez andamos muito pra isso também, mas encontramos uma árvore boa pra se ter uma confraternização com os amigos.
Estávamos em cinco pessoas e no meio disso duas tem medo/trauma de bicicletas ( eu me encaixo nisso mas explico o porque outro dia) então três foram andar de bike e o resto ficou embaixo da árvore lendo e rindo do silêncio, falando da estranha conversa de um grupo de japoneses que estavam tirando selfile do nosso lado e até as próximas duas horas seguintes tudo correu muito bem.

Alguns pingos de chuva começaram a cair, mas não damos muita importância. Afinal não choveu a semana toda e não seria hoje o dia do contra. (Iludidos!!)
PS: não nos importamos nem em olhar no jornal se ia chover na sexta feira ou não.
A mãe de alguém já tinha ligado avisando que ia chover e falou pra tomarmos cuidado pra não pegarmos chuva pois São Paulo alaga e não seria agradável ficarmos presos por ali né.
Assim que a ligação terminou as gotas começaram a engrossar e então pegamos tudo rapidamente colocamos tudo dentro das bolsas o mais rápido possível  e saímos correndo ( eu e minha amiga q tem medo de bicicletas pelo menos) enquanto os outros levavam as bikes ao bicicletário.                                                                                           
 Maaaaaass ai eles tiveram a brilhante idéia de nos levar até a saída do parque junto com eles na bike.... O medo subiu pra cabeça e comecei a falar "isso não vai dar certo!", mas não havia tempo para reclamações ou relutância, a chuva já estava caindo e o tempo do aluguel das bicicletas já havia esgotado.
Juntei o pouquinho de coragem que havia em mim, subi na garupa e fui.
E vou falar... Por mais bobos que sejam nossos medos eles precisam ser enfrentados. Quem sabe o que isso pode nos proporcionar?
Foi exatamente isso que passou pela minha cabeça nos minutos que se seguiram enquanto eu estava ali sentada sendo levada ate a saída do parque. Foi tão gostoso e libertador essa pequena viagem, digo que é uma delicia vencer nossos medos.

Bom agora é que vem a PARTE LEGAL da história.                                                                  
Fomos em busca da estação de metrô para irmos pra casa, porém esse caminho todo foi feito embaixo da chuva uma vez que disseram que esse trajeto era rápido e seguro.
E assim foi, bem, menos a parte do rápido(hehe). Demoramos alguns minutos porque andamos devagar e explico o porque.                                                                             

Aproveitamos a cada gota que caía em nossos rostos, cantamos em alta voz músicas que nos lembravam chuva, batemos palmas, dançamos, rimos e nos divertimos muito sem preocupação de roupas molhadas, maquiagem borrada, gripe no dia seguinte ou " minha mãe vai me matar" ou então " nossa essa chuva estragou nosso passeio " pois isso não é verdade. Nada disso estava combinado,mas foi a melhor parte da nossa pequena aventura e com isso digo que muitas vezes o inesperado sempre cai ( literalmente) bem e em boa hora.                                                                                              
Momentos incríveis aqueles  que passamos na chuva, e naquele momento eu só conseguia agradecer a Deus por tudo aquilo estar acontecendo e por cada pessoa estar ali comigo. Os estranhos que nos viram naquele estado olhavam com desprezo... mas talvez alguns tenham percebido o quanto estávamos felizes e que isso teria sido transmitido a eles.

A volta pra casa foi molhada e cheia de olhares assustados, afinal cinco adolescentes ensopados invadiram o metrô cheio de gente seca e com guarda chuva. Nem preciso dizer quanta risada isso nos rendeu né?

Mas esse dia com certeza entrou pra minha lista dos dez melhores da minha vida.                
 Uma experiência gostosa de viver e bonita de se contar.                                                           
 Com muitos sorrisos, piadas, gordices e chuva.
Tudo isso pra mostrar que na vida não é necessário algo muito grande pra gente ser feliz.
*Depende de nós transformarmos a simplicidade em coisas essênciais pra nossa existência.

Apenas isso!


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