quinta-feira, 9 de abril de 2015

Lembrar ao por do Sol

É fim de tarde e eu estou aqui no parque. Sentada na grama de frente ao por do sol com minha mochila do lado.
Então resolvi deitar minha cabeça sobre minha blusa e tirar os fones de ouvido na intenção de ouvir apenas os ruídos dos pássaros e o rio que corre na minha frente.

Meus olhos vão se fechando. E de repente a única visão que tenho é de minhas lembranças mais marcantes.
Sinto falta da minha vida na cidade.

Amigos que hoje estão distantes, mas me visitam de tempos em tempos.
A claro e de minha família! Das sessões de filme no sábado a noite. Do feijão fresco da minha mãe... Das mantas velhinhas ( trouxe apenas uma comigo) em que eu declinava a cabeça pra dormir a noite.

Lembro também, de meus antigos amores. Só tive dois verdadeiros.
Composto por mais um que só me trouxe choro. Nem sei devo chama-lo de amor.
Passo a recordar do primeiro deles. Éramos amigos. Hoje nem sabemos um do outro. Faz parte, adolescência!

O segundo também era muito meu amigo ( sim eu tinha esse problema).
Foi alguém de extrema importância pra mim.
Mas acasos existem, e hoje a conversa não passa de "oi tudo bem?".

Ahhh... O último! Esse foi intenso hein!
Porém as vezes acredito ter sido uma menina meio ingênua.
Mas valeu a experiência!

Bom...hoje ele esta muito bem com sua namorada.
Já eu...também me encontro muito
bem obrigada!!
Quando penso nesse terceiro dou risadas.
É realmente! Não ia dar muito certo!

Já faz dois anos que me mudei. E a cada dia que passa vivo uma experiência nova.
Mas sinto falta de me apaixonar! De sentir frio na barriga.
De trocar olhares. De imaginar , sem medo algum, como seria nossos nomes juntos.
Passear pela cidade e ver algo que te lembra alguém e ali na mesma hora comunicar a pessoa.

É! Mas sei que um dia isso volta a acontecer.
Estou disposta a isso.

Não ando por ai na procura.
Apenas na certeza de um amanhã recheado de sensações intensas que por mais que já foram vividas, continuam sendo novas.

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