Sentada na mesma mesa que meus primos e alguns amigos estavam, sorrindo e curtindo aqueles historias que eles contavam, avistei você cumprimentando um grupo de convidados- cujos eu nem sabia o nome- com o mesmo sorriso e jeito de andar.
Naquele momento foi uma junção de espanto, curiosidade e sincera felicidade.
Espantoso foi te ver, pelo motivo de que não passava mais em minha cabeça o "desejo" te encontrar.
Nem mesmo por obra do acaso.
Quem dirá por planejamento!
Foi no mínino um pouco chocante.
Curiosa por saber oque tinha te levado até lá.
Não imaginava que além do nosso envolvimento (que por sinal acabou a tempos!) poderia existir algum "laço" entre você e algum familiar meu.
Fiquei pensando na esperança de lembrar se cheguei a te apresentar oficialmente a minha família (ou parte dela).
Mas como sei (sabemos) bem, isso não aconteceu.
Só me resta então a felicidade!
Por estar ali e não tratar você como um desconhecido no qual não me interessa, como parte da educação que recebi, demonstrei reciprocidade ao seu "olá" jogado com a mão para o lado.
Porém não a como ignorar que somos dois pedaços da vida de ambos.
Te reencontrar naquela festa do fim de semana foi bom.
Olhar pra você e ver que hoje só mora em mim o respeito pelo que vivemos e as lembranças boas, foi como se sentir leve por saber que mais importante do que o tempo que passamos juntos, foi a realidade ali vivida.
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