terça-feira, 20 de outubro de 2015

Primeiramente... PERDÃO!



Voltando pra casa, em algum momento no qual não recordo, fui para outra dimensão e me deparei com as situações  no qual vivo.

Eu não consigo mais ao certo achar respostas.
Na maioria das vezes coloco a culpa em pessoas. (Mas não as culpo por tudo).
A infelicidade muitas vezes me visita, tomando a forma de isolamento.
"Ta vendo? Quem aqui da bola para oque você diz? Já foi o tempo em que você era sociável. Ninguém nem nota tua falta"...
Essas são apenas algumas, das milhares de frases que rondam em minha cabeça.

Fui procurar lá fora, oque sempre tive aqui dentro, porém a sede por conquistar espaço de forma errada me cegou furiosamente.

Sou o tipo de pessoa que quando a dor e a tristeza chegam, nem meus ossos aguentam.
Eu fico fraca até pra andar, vivo a base de cafeína e doces e as vezes, um comprido.
O mais ridículo, é que minha boca insiste em negar, mas todo mundo vê o quão mal estou.

Mas quando foi que isso tudo começou?
Vou mais fundo ainda.
Quem levou isso tudo pra frente?
E finalmente acho a resposta: EU MESMA!

Não adianta acusar os outros por estarem de olhos fechados, não adianta tentar sanar tudo em coisa fúteis.
Não vale a pena se desgastar atrás de respostas inúteis e desculpas ridículas que dei para me livrar dessa grande culpa.

A verdade é que eu ainda não chorei de fato.
Não teve lágrimas o suficiente para molhar meu travesseiro.
Meus joelhos não mantiveram contato com o chão por mais de cinco minutos.
NÃO HOUVE UM REAL CHOQUE DE REALIDADE.
Não teve oração capaz de arrancar de lá de dentro, toda essa crosta envolta do meu coração.

Eu sei que não preciso ser forte o tempo todo. Não vale de nada ficar montada em cima da certeza.
Orgulho nos afasta do Criador.
É a barreira mais difícil de ser quebrada.
Reconhecer essas coisas, não é dom nosso.

Mas tudo isso pode ser resolvido com uma palavra, e se for dita com total verdade no coração, quebra o terrível orgulho que me assombra:
"PERDÃO".

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